No sábado (28/09) os membros do coletivo Câmara Paralela lançaram o Movimento Monlevade Sem Catracas – Tarifa Zero que defende o transporte como direito social universal, gratuito no momento do uso.
Segundo Elizeu Assis “a Tarifa Zero representa uma outra lógica de mobilidade urbana, voltada para as pessoas, e não para máquinas ou para o lucro” […] “fomenta uma ruptura com o círculo vicioso de aumento tarifário e redução do número de usuários de ônibus, com a injustiça no financiamento do sistema – que é regressivo na renda”.
Como movimento social autônomo e horizontal, Monlevade Sem Catracas propõe uma nova relação da população com o espaço urbano interpelando a prefeitura no sentido de promover mudanças e realizar ações diretas, de vivência de uma nova realidade, que envolva a população em seu cotidiano.
Você já imaginou se uma criança fosse impedida de assistir uma aula por não ter dinheiro para entrar na escola? É isso que acontece com os passageiros de um ônibus. Questionou Werton Santos, membro do Câmara Paralela.
O Monlevade sem Catracas – Tarifa Zero é uma política de financiamento coletivo com gratuidade no transporte público onde as pessoas não pagam pelos serviços na hora de utilizar de ônibus. Toda a cidade se beneficia com o bom fornecimento de transporte público, então toda a cidade deveria pagar por ele. Afirma Gladevon Costa
Já Andreia Brito comenta que “com o Tarifa Zero o empresariado terá uma economia substancial nos gastos com os vales transportes para seus funcionários; o comerciante lucrará com o maior fluxo de pessoas no seu estabelecimento e o cidadão terá mais e melhores bens de consumo com o pecúlio que antes era despendido no transporte coletivo. Por fim, Carlos Silva ponderou que é preciso buscar sustentabilidade para o projeto.
O coletivo Câmara Paralela quer promover um seminário e amplo debate com toda sociedade para analisarem a viabilidade da ideia. Aguardemos os próximos passos.