Santuário do Caraça pode virar patrimônio documental da humanidade

Santuário do Caraça é um destino muito procurado pelos turistas (Divulgação / Santuário do Caraça)
Santuário do Caraça é um destino muito procurado pelos turistas (Divulgação / Santuário do Caraça)

Candidatura a título da Unesco vai se basear em dossiê com pesquisas de historiadores

Localizado em Catas Altas, na região central do Estado, e um dos pontos turísticos mais visitados em Minas, o Santuário do Caraça pode ser reconhecido pela Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, como patrimônio documental da humanidade. A candidatura ao título, que ajuda a fomentar o turismo, mas também fortalecer os cuidados com a preservação ambiental do local,  será lançada nesta sexta-feira (19) pela Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas). 

O projeto é parte do programa Memórias do Mundo. De acordo com o presidente do Conselho Empresarial de Cultura da ACMinas, Jorge Carlos Borges de Souza, a candidatura se baseará em um dossiê com pesquisas documentais feitas por historiadores. “Todo o trabalho será executado nas dependências do Caraça, em bibliotecas, arquivos e em fontes de documentos externas localizadas dentro e fora do Estado de Minas Gerais”.

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Além do lançamento, haverá uma homenagem pelos 250 anos de fundação do Santuário.  A menção honrosa será realizada durante visita da diretoria executiva da ACMinas, composta pelos vice-presidentes, ao local. Durante o evento, o presidente da entidade, José Anchieta da Silva, entregará ao diretor geral do Santuário, Padre Paulo Eustáquio Venuto, uma placa comemorativa.

“Com o Grupo de Trabalho – GT do Caraça, nomeado pela presidência da entidade e formado por membros dos Conselhos Empresariais, especialistas técnicos e da Associação dos Ex-Alunos dos Lazaristas e Amigos do Caraça – AEALAC, foi possível estruturar a comemoração pelos 250 anos de fundação”, relatou.

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“Esse trabalho demonstra que a ACMinas segue desenvolvendo e apoiando iniciativas que visam preservar o bem cultural para a humanidade e continua sendo representativa em diversos setores da capital mineira”, concluiu Jorge Carlos.