Mas foi um longo período mostrando quais os melhores caminhos a serem seguidos por uma administração pública municipal. Não me baseei em achismo, sempre utilizei de elementos oriundos de experiências de sucesso, preferivelmente de cidades de mesmo porte de João Monlevade, do Brasil e exterior.
Foram anos de estudo, me preparando e aguardando meu melhor momento, que por jogadas políticas inerentes ao sistemas e problemas de saúde, não foi possível por ações planejadas em fluxo.
Findado o instante filosófico, vamos a realidade do momento. Os eleitores de João Monlevade, optaram por continuar sendo administrada pelas mesmas formas que tem sido nas últimas décadas, em que os lideres políticos do executivo e legislativo promovem entre as cabeças a prática do toma lá dá cá. Como um time de futebol, observa-se que após os escolhidos assumirem a administração pública, eleitores se posicionam em arquibancadas e se comportam como torcedores. Uns acreditando na vitória e outros torcendo pela derrota.
Não escolhidos em minoria extrema continuam ativos, alimentando o cenário político inteligentemente, apresentando suas posições em relação a tudo que acontece, desenvolvendo ideologias em forma que acreditam ser melhor. Estes poucos alimentam de forma positiva o sistema político, apesar de serem carimbados por uns e outros como derrotados, de serem apenas do contra. Mas estes poucos “não escolhidos” são importantíssimos para haver possibilidade de evolução política local, e até mesmo para que ocorram acertos que os escolhidos possam vir a ter.
Metade do primeiro ano de mandato já é possível classificar a administração de João Monlevade como pior que a anterior, pois assumiram cientes dos problemas, e simplesmente se colocam a todo tempo divulgar que o que encontraram foi uma máquina pública destruída, acreditando que este anúncio basta para justificar incompetência demostrada.
Werton Conceição Santos
(Professor Werton Santos – político, estudante, industriário e professor aposentado)